sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

POESIA - UMA DAS PRIMEIRAS



PARTO



No espaço nasço
Na terra de ninguém
Me ouve.
Escuto surdo o
Grito do absurdo
Que ecoa no cinema
De sua casa
Que tem de pagar
A dívida de sangue
Que corre pela pista
Do meio, do dia
À noite a Lua despe, inerte
Estrelas observam
Nas janelas donzelas olham
No horizonte
Dois parecem um
Dia terei você
Me quer?



                                                                                              Um dia de um ano de 198?


Esta é uma das primeiras poesias que fiz, na década de 1980. 

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