PARTO
No espaço nasço
Na terra de ninguém
Me ouve.
Escuto surdo o
Grito do absurdo
Que ecoa no cinema
De sua casa
Que tem de pagar
A dívida de sangue
Que corre pela pista
Do meio, do dia
À noite a Lua despe, inerte
Estrelas observam
Nas janelas donzelas olham
No horizonte
Dois parecem um
Dia terei você
Me quer?
Um
dia de um ano de 198?
Esta é uma das primeiras poesias que fiz, na década de 1980.
Nenhum comentário:
Postar um comentário